Ela: Eu não costumo viajar. Me falta dinheiro, fôlego...
Ele: Não preciso de dinheiro para viajar...
Ela: ...
Ele: Quando eu leio, eu viajo!
Ela: ...
Ele: Quando eu sonho, eu viajo.
Ela: ... (Tira a mecha que cai sobre o rosto)
Ele: Quando eu converso, eu viajo.
Ela: ... (Acende um cigarro e o observa)
Ele: ...
Ela: São que horas?
Ele: Acho que 23:48...
Ela: Hm...
Ele: ...
Ela: Noite, né?
Ele: É, noite...
Ela: Você viaja em mais o quê?
Ele: Beijo.
Ela: Viaje em mim?
Ele: Quando eu te olho, eu viajo.
Ela: E quando beija?
Ele: Eu te beijei?
Ela: Não.
Ele: Quer viajar?
Ela: Sim.
Ele: Quer voar?
Ela: Sim.
Ele: Melhor, quer viajar-flutuar?
Ela: Já disse que quero (Apaga o cigarro e deixa o cinzeiro na mesa).
Ele: Então te beijo.
Ela: Me beija.
Olhos fechados, pés fora do chão, mãos apertadas, coração quase saindo na boca e uma viagem em direção ao amor. Cama, desejo, gozo e amor. Amor, amor e amor.
Com amor, para meu amigo Vitor.
(http://www.ouromina.blogspot.com)
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Antes que pensem errado, é amigo mesmo. O fato de estar unida por uma amizade de pura poesia, me faz sentir vontade de escrever. Ele é um dos meus incentivadores, eu fiz esse texto imaginando a reação dele. E de fato, ele merece ter esse texto dedicado para ele.