quarta-feira, 28 de julho de 2010

Sem título.

Vim aqui só para contar uma história meio estranha de se ler. Mas mais estranha que essa história, só mesmo os dias atuais. Vou contar a história do tarado. Sim, tarado! É isso mesmo que você está lendo. Mas esse era diferente dos outros. Não era o do tipo "fala-mas-não-pega" mas era aquele que além de falar, também pegava, apertava... Enfim, não devo descrever tudo o que ele faz, afinal, são coisas relativamente feias para algumas pessoas.
Ele pegou esse costume depois de terminar seu último relacionamento. Sério, gente! A falta de certas coisas enlouquece. E se tem uma coisa que realmente deixa a gente doida é a puta falta de sacanagem! Estou falando do ato mesmo! E foi por isso que ele ficou desse jeito. Afinal, sexo e dinheiro é o que todo mundo precisa.

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Na verdade este texto foi inspirado em um momento de devaneio entre eu e um mendigo. Sim, "caro leitor". Eu sempre ando desligada e um ser me para para falar a frase "Sexo e dinheiro é o que todo mundo precisa". Me perdi muito pensando no que ele havia me dito e resolvi escrever uma das coisas que pensei. Pode parecer besteira, mas...

quinta-feira, 8 de julho de 2010

Transtorno amoroso compulsivo.

- Ele está estranho, é sério! Anda com o celular nas mãos o tempo inteiro, dorme com ele embaixo do travesseiro, não me diz o que tem feito, nada, nada, nada!
- Fique tranquila, não deve ser algo sério.
- Não, não acho. Sinto que está me deixando de lado.

Passou uma semana e ele continou da mesma forma. E ela também, continuava desconfiada. Até que ela não aguentou mais e foi à casa dele sem avisa-lo. Ele, surpreso, abriu a porta com cara-de-que-não-era-para-você-estar-aqui-agora. Ela, indignada, entrou sem esperar ele sair da frente com cara-de-que-fale-logo-o-que-está-acontecendo. E mais uma vez, o celular dele em mãos. "Oh, céus!", gritou ela. "Não é possível! Que diabos você tanto faz com esse maldito telefone?". Ele disse que não poderia explicar antes de chegar o dia certo. Quando uma mulher se irrita, meu amigo, sai de baixo! E não foi o que ele fez. Simplesmente continuou a esconder o celular como quem esconde um tesouro. Foi aí que ela perdeu a razão, tirou uma arma da bolsa e atirou sem dó, nem piedade no lado esquerdo do peito dele. Pegou o celular e lá estava uma gravação pronta para ser ouvida. Não pensou duas vezes em ouvir e quando apertou o play o ouviu cantando "Eu amo você, menina" numa versão que ele havia alterado para "Eu amo você, Amélia" com direito a recadinho de parabenização pelos dois anos de noivado. Ela, depois desssa, obviamente se matou.