domingo, 31 de maio de 2009

Aproveitando que a Índia está na moda...

Na foto: minha irmã (obrigada por ilustrar o texto).

14 anos, seguia os costumes de sua terra como uma velha conservadora. Seu nome? Udi. Infelizmente seu pai morreu e a mãe arranjou um trabalho literalmente longe da Índia. Arranjou um emprego no Brasil (Nota nº 1: Imagine as surpresas que ela teve por aqui... Are Baba!). Ao chegar aqui, foi estudar numa escola onde ninguém seguia seus costumes e que dificilmente falavam que nem ela. Aliás, ela tinha uma noção de português por causa de uma amizade com uma firanghi estrangeira (Nota nº 2: Uma brasileira, caso não perceba). Como de costume nas escolas, os professores faziam a chamada para ver quem estava presente na sala. A professora nunca falava o sobrenome de Udi, que se sentia aliviada, pois sabia que ia ser motivo de gozação por aqui (Sabe como é, né?! Melhor perder o amigo do que a piada...). Depois de anos, se apaixonou por um gatinho na sala e resolveu se arrumar que nem as pessoas consideradas normais (Nota nº3: Nada contra os emos...). Se arrumou, mudou o corte de cabelo, mostrou os ombros, usou short... Gostou tanto do novo "look" que esqueceu dos seus costumes e esqueceu do seu paquerinha. Namorou com um, deu beijinhos em outros... Enfim, liberou geral! Foi aí que a professora, depois de conhecer a fama de Udi, resolveu falar na chamada o nome inteiro da namoradeira. Seu nome? Udi Abo (Acho que não preciso escrever mais nada...).
*
Eu preciso ocupar minha mente com coisas que sejam úteis para mim. Como não estou estudando como devia, estou fazendo "textos" como este. Peço desculpas por qualquer coisa. Boa semana para todos.

Obs: Sumirei não só do blog, como de outras coisas queridas na internet. Beijos para todos :*

terça-feira, 26 de maio de 2009

Como surgiu a ostra (à maneira dos marinheiros).

Pierre: marinheiro, forte, alto, moreno e sedutor (Nota: sedutor ou conquistador? Que seja!). A cada 6 meses viajava e depois retornava para o local onde vivia. A cada 6 meses, uma mulher virava ostra. A primeira "ostra" se chamava Maria. Ele prometeu voltar em 2 dias! Que homem sacana (Pra variar...)! Pediu para que ela esperasse numa pedra na beira do mar. Ela, tadinha, se arrumou correndo e foi se despedir. Se arrumou e na pedra ficou. Passou um dia.... Ela pensou na possibilidade de voltar para casa, comer, tomar banho (Enfim, essa rotina diária de uma pessoa considerada normal (Ou não, viu?))... Rapidamente desistiu dessa idéia... Ele poderia chegar a qualquer hora, veja só que ilusão! Esperou 2,3,4,5 dias. Começou a perceber que sua fisionomia mudava. Mas a todo momento lembrava: ele vai chegar a qualquer hora (Veja só que ilusão [2])... Aos poucos foi se aderindo as pedras. 6 meses depois, coitada, virou ostra...
A segunda foi Joana... A única coisa que foi diferente nessa parte da história foi a promessa de Pierre: prometeu voltar no dia seguinte... Mas se não a encontrasse esperando por ele na mesma pedra que Maria virou ostra (É lógico que ele não disse que isso tinha acontecido!), ele voltaria para o mar e nunca mais pisaria numa terra sequer (Geralmente, homens gostam de fazer papel de vítima). Ela, utópica, não saiu do lugar. Seu destino: O-S-T-R-A. Maria, Joana, Camila, Roberta, Isabel, Alice, Flora, Ana, Belle... Cerca de 20 mulheres viraram ostras em mais ou menos 8 anos. Até que ele conheceu Emannuelly. Ela também acreditou na volta dele. Só não esperou! Depois de 3 horas, voltou para casa. Como o espiava há 1 ano, sabia que ele voltava a cada 6 meses (Nota 2: Ela só não sabia dos "amores" dele). Após 6 meses voltou para a pedra. Ele, surpreso, aprendeu que um dia as pessoas deixam de ser seus fantoches. Ela, esperta, curtiu o que pôde durante os 6 meses e acabou conhecendo Bernardo. Conheceu o que é viver. Agora, ela está feliz da vida. Pierre, coitado, agora está gordo, velho e feio. Tá vendo só?! Tudo muda, meu bem!

sábado, 23 de maio de 2009

Utopia I

Foto por Lucas Azevedo
Modelo: Amanda O. (Pra quem não sabe, sou eu).

Era isso: girar até ficar tonta. Ela gostava daquela sensação... Ficar tonta, frio na barriga? Delícia! Junto com ela giravam os seus sonhos, os seus desejos, as suas imaginações... Por ela, aquele momento nunca parava. Enquanto isso as horas passavam... Tic tac tic tac tic tac... TRIIIM! 6:30 da manhã, hora de ir trabalhar. Levantou da cama, molhou o rosto e percebeu que tudo isso não passava de um sonho.

Para acompanhar o texto e a foto: Cat Power - Metal Heart (Baixem essa versão!)

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Para uma menina que é viciada em caqui.


Ontem fui comprar algumas frutas. Havia um senhor com um carrinho para vendê-las. Passei em frente e observei quais tinha. Só que não foram as frutas que chamaram a minha atenção. Havia uma menina que olhava para os caquis como se eles fossem a chave de entrada do paraíso. Me encostei no telefone público ao lado e fiquei como antes: observando. Ela pegava um... Cheirava, apalpava... Não esqueço daquele jeitinho que só ela tinha quando se tratava de caqui. Dava vontade de colocá-la na mão e pôr numa casa de bonecas! Enquanto eu a olhava, ela escolhia o tesouro. Escolheu uns três e se foi. Voltei ao senhor e resolvi comprar alguma fruta. Tá, escolhi o caqui para saber o que tinha de especial naquela fruta... Cheguei em casa, lavei o caqui e logo tasquei aquela mordida. Primeira reação: arrepios. Foi aí que passei a entender a moça. No dia seguinte, voltei ao mesmo senhor e lá estava ela com uma sapatilha amarela, um vestido branco e a mesma admiração por caqui. Desse vez ela me despertou uma enorme vontade de conhecê-la. Ainda pensei em ir até a tal menina do caqui, mas cadê coragem? Assim que ela saiu, me dirigi ao vendedor e perguntei:

- É assim todos os dias?
- Assim o quê?
- Essa moça! Ela sempre vem por aqui? Quer dizer, ela compra caqui todos os dias?
- Sim! Desde que ela se mudou para aquele prédio, ela vem aqui - Aponta para o prédio.
- Ela já trocou a opção? Laranja? Banana?
- Olha, ela deve ser muito especial! Sabe o que ela me disse?
- ...
- Ela me falou que se um dia ela mudar a opção da fruta, várias outras coisas irão mudar.
- Tipo o quê?
- A sensação de estar nas nuvens. É essa a sensação que ela tem. Ela gosta das coisas doces. Ela é um doce...

Nem esperei o senhor terminar de falar sobre a moça. Voltei para a casa. No dia seguinte, repeti o processo de observá-la de longe. Até que ela percebeu a minha presença e me disse:

- Não sei porque, mas tenho a sensação de te conhecer há anos!

Fiquei surpresa e sorri.
- O mundo não ficaria bonito sem o seu sorriso - ela disse.
- E os caquis não seriam o mesmo sem você.

Não quis dizer mais nada (na verdade, não tinha o que falar). Assim que dei uns 20 passos, uma mão me puxou pelo braço. Me virei e ela me disse:
- Meu nome é Vanny. Mas pode me chamar de moça-caqui.
- Meu nome é Amanda. Pode entrar no meu coração.
*
De fato, Vanny existe, come caqui e é um doce. E também entrou no meu coração! Difícil vai ser sair... Afinal, é lá que os bons amigos ficam. Te amo, moça-caqui.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Desanuviar II.


Eram onze e quarenta e cinco da noite. Eu já estava quase pegando no sono. Alguém bateu na porta... Bem, pelo horário, só poderia ser urgente. Não perdi tempo, saí correndo para ver o que era. Era ele com a cara de cachorro-sem-dono-pedindo-para-que-eu-cuidasse-dele. Ele poderia ser menos malvado comigo. Virei estátua, juro! Não consegui ter reação. Só sentia o cheiro de macho misturado com os do cigarro e da bebida. Mesmo assim, ele continuava lindo. Ele, me fitava... Centímetro por centímetro do meu corpo havia sido observado por ele em tão pouco tempo. Principalmente, a renda da minha camisola. Se eu soubesse que era ele quem estava lá fora, talvez trocaria a roupa. Aliás, era isso mesmo que eu queria? Não... Quando pensei em fechar a porta, ele segurou o meu queixo. Aquele olhar parecia entrar no meu corpo através dos meus olhos. E mais uma vez, fiquei sem reação. Ele me roubou um beijo. Ainda sem reação, permaneci alí... Ele me puxou, me segurou nos braços e tentou me levar para a perdição. Não! Eu resisti! O deixei na sala e fui beber água. Cheguei na cozinha, molhei o rosto, me belisquei... É, só posso estar sonhando! Voltei para a sala e não o vi. Pronto: era sonho. Voltei para o quarto. Aliás, ainda não acreditava ter saído de lá. E para a minha sorte (ou azar), ele estava sentado na ponta da minha cama... Me olhando. Eu tentei dar meia volta, mas nem deu tempo. Ele me arrancou, me agarrou e me deitou. Pronto, me perdi. Me beijou, me apertou... Enfim, fez de mim o que pôde. Agora ele está aqui. Dormindo sobre o meu peito com ar de satisfeito. Ah! Esse homem ainda me mata...
*
Esse texto é a continuação do anterior. Como havia dito, minha imaginação anda fértil demais! Boa semana para todos.

sexta-feira, 8 de maio de 2009

Desanuviar.

Na foto: M.

Meu coraçãozinho não está preparado para trilhões de batidas por segundo. Com certeza, a sensação que tive foi pior do que a de um ataque cardíaco! Ah, aquele homem! Que mãos, que jeito, que masculinidade! Eu estava curtindo minha ociosidade em casa... Pra que raios resolvi ir até a esquina?! E lá estava ele. Fumando e olhando nos meus olhos. Aí pronto! Não deu outra: me derreti toda! Não sei o que passou na minha mente naquela hora, mas o observei por inteiro. Ele, com cara de nada, apenas olhou para o lado e soltou a fumaça. E passei a observá-la. Olhei tanto que cheguei ao ponto de vê-la me puxar para aquele pequeno muro. Não resisti. Fui. Ah, se fui! Foi aí que não senti minhas pernas! Comecei a sentir frio na barriga, pernas bambas... E quanto mais perto chegava, mais aquele cheiro de homem eu sentia. Cheguei no muro e nem dei me dei conta do que estava fazendo. Apenas cheguei, afastei o cigarro daquela boca e o beijei. Talvez essa tenha sido a atitude mais certeira da minha pequena vida. Ainda não o vi de novo, mas de uma coisa eu tenho certeza: não quero ser a fumaça do cigarro que se vai com o vento. Quero ser a chama. Um dia apaga, mas enquanto dura...
*
Ainda tem mais uns 3 textos inspirados em fotos que vejo por aí. Nada disso se passou acima, mas é que minha imaginação anda meio fértil de uns tempos para cá...

terça-feira, 5 de maio de 2009

Duelo de Magia.

Certa vez, dois magos estavam disputando o poder de sua magia. O mago 1, tinha a vara maior e mais moderna. O 2, uma pequena e meio fora da "moda" (Do jeito que as coisas andam, nem varinhas se safam!). Para piorar a situação, uma linda princesa apareceu (Todo conto que envolve magia, na maioria das vezes, tem uma). E para estragar mais ainda, ela disse:

- O dono da melhor mágica terá o meu amor!

Começou a verdadeira disputa. Os magos começaram a pensar no que fazer. O mago 1, aproveitando a sua "melhor" vara, disse:

- Ah, mas é claro que eu vou ganhar! Sabe, vou te transformar num homem feio!
PLUFT!
- Ora, me transformar em feio não muda muita coisa. Sabe o que vou fazer?
PLUFT!
- Me transformou em que? Em um mais bonito?! Com essa vara pequena, é claro que nada dá certo.
- Então, vou te transformar em poeira. Quero te mostrar o que posso fazer com "essa vara pequena".
PLUFT!

Não é que o feitiço deu certo? Junto com o mago 1, a vara grande também virou pó. A princesa encantada com o mago 2, o contou o que pensava:

- Tá vendo só? Eu fiz isso para provar que não importa o tamanho da vara, e sim, a mágica que ela faz.

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Uma vez Flamengo, Flamengo até morrer!

Alguém lembra da minha TPM ontem? Sabe como é, sou flamenguista desde pequena, ontem, final contra Botafogo, bom resultado... TPM sumiu. Estou muito feliz, muito bem!

domingo, 3 de maio de 2009

Tenha medo.

Domingo, chuva, TPM, cansaço. Tudo bem, isso é normal. Acontece com qualquer um. Só que quando ficamos "estranhos", começamos a ver tudo chato. Meus irmãos estão um saco, meu pai cada vez mais velho, minha mãe tá falando demais... Todas essas coisas passaram pela minha cabeça de manhã. E que pensamento chato! Fica dica: mulher de TPM? Tenha medo.

"When you're strange no one remembers your name! When you're strange, when you're strange, when you're straaaaaaaaange..."
(People are Strange - The Doors)